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IDOSOS REQUEREM ADAPTAÇÕES ESTRUTURAIS

Você sabia que uma pesquisa recente feita pelo Ministério da Saúde revelou que o Brasil possui a quinta maior população idosa do mundo? São cerca de 29,3 milhões de pessoas com 60 anos ou mais vivendo no país. Desse total, cerca de 30% têm alguma dificuldade para realizar atividades do dia a dia e, dessa parcela, 17,3% têm muita dificuldade com os afazeres domésticos.

Como os portadores de deficiência, os idosos também possuem dificuldades de locomoção e outros sentidos tais como visão e audição menos aguçados, o que ressalta a necessidade de uma estrutura predial apropriada para propiciar seu bem-estar e melhor trânsito.

Uma dessas adaptações deve se fazer presente já na entrada do prédio: a rampa de acesso. Ela deve ter as dimensões inclinação determinadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Tão importante quanto ela é a presença de um corrimão firme que possa dar apoio para o idoso se segurar na subida.

Outro ponto importante diz respeito à iluminação. As áreas comuns do prédio devem dispor de iluminação adequada para evitar quedas e choques contra obstáculos durante o tráfego. Durante o dia, se for se valer da iluminação natural solar, deve-se precaver de que o ambiente não fique na penumbra. À noite, o uso de sensores de presença são indicados para economia de energia, porém é necessário se certificar de que estejam funcionando por um intervalo de tempo razoável.

O piso com textura é outra adaptação necessária para evitar as temíveis quedas, tão letais para as pessoas idosas. O chão deve ser revestido com uma superfície que proporcione atrito necessário para caminhar com segurança mesmo em dias de chuva ou quando o piso estiver molhado em momentos de limpeza. O enxágue, nesses casos, deve ser eficiente, cuidando para não sobrar resíduos de sabão ou detergente que possam deixar a superfície escorregadia e propícia a quedas.

Com relação ao banheiro de uso compartilhado das áreas comuns, é o ambiente onde se registra grande número de acidentes por quedas, por ser um ambiente úmido. A colocação de barras de segurança e vasos sanitários em altura especial são alguns itens que poderão contribuir para a segurança do idoso.

É válido salientar que a segurança e o bem-estar do idoso não dependem exclusivamente de adaptações físicas no condomínio, mas também do tratamento o qual lhe é destinado. É importante que os funcionários e demais condôminos estejam atentos às suas necessidades e os tratem com cordialidade e paciência, pois, embora muitos tenham uma vida ativa e dinâmica, ás vezes os idosos podem requerer mais apoio que outros indivíduos adultos.

Fonte: www.jornaldosindico.com.br

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CUIDADOS COM CRIANÇAS NO ELEVADOR

Você sabia que o elevador é um meio de transporte? E mais: ele é considerado o meio mais seguro que existe, ficando na frente de aviões, trens, carros, barcos e todos os demais! Assim como todo equipamento que realiza o transporte seres vivos ou objetos, existem regras de segurança para o seu uso adequado.

Os elevadores são itens presentes na maioria dos condomínios verticais com mais de três andares e, com o progressivo aumento dessa categoria de edifícios, alcançando alturas cada vez maiores, o uso desse meio de transporte se torna indispensável.

É importante que todos os usuários saibam como usar corretamente os elevadores e como agir em casos de acidentes. Essas instruções devem incluir também as crianças do condomínio, as quais devem ser orientadas sobre o uso adequado do elevador, a fim de evitar possíveis acidentes.

Seguem algumas regras gerais que devem ser obedecidas para garantir a segurança:

1) Crianças com menos de 10 anos não devem utilizar o elevador sozinhas; elas devem estar sempre acompanhadas de um indivíduo adulto que se responsabilize.

2) Lembre: o elevador é um meio de transporte, não é local para brincadeiras. Portanto, é proibido gritar ou pular dentro dele. Os saltos podem ocasionar a interrupção do trajeto.

3) O interfone é uma ferramenta essencial de comunicação com o lado externo, caso o elevador pare. Então, é terminantemente proibido que crianças brinquem com esse objeto tão importante.

4) Não é permitido que se apertem todos os botões do painel de uma só vez. Além de atrasar a viagem e com isso desperdiçar tempo e energia, a “brincadeira” pode danificar as teclas do painel e causar prejuízos.

5) Crianças devem ser orientadas a sempre se certificarem de que o elevador está nivelado com o andar antes de adentrar ou sair da cabine.

Essas são algumas das precauções necessárias para a condução de crianças no elevador, lembrando que a companhia de um adulto é fundamental. Além de todas as dicas e recomendações, é válido lembrar que assim como um carro ou outro meio de transporte, os elevadores requerem manutenções periódicas, as quais devem ser feitas por profissionais especializados nessa função.

Vistorias de checagem de funções, troca de peças desgastadas, revisão mecânica, revisão elétrica são funções que devem ser realizadas por técnicos responsáveis regularmente. Assim, evitam-se prejuízos maiores e, principalmente, os acidentes.

Fonte: www.jornaldosindico.com.br

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REGRAS DE ETIQUETA PARA PETS EM CONDOMÍNIOS

Nenhum condomínio tem autonomia para proibir a presença de animais de estimação, salvo em casos extremos em que esses ofereçam perigo à comunidade. Afora essa situação, condôminos têm sim o direito de criarem seus pets. Contudo, é necessário estar ciente de que a vida na coletividade requer normas de comportamento e é preciso respeitar isso.

Listamos abaixo 8 regras de etiqueta para animais de estimação (e principalmente seus donos) em condomínio:

Cães com coleira e guia sempre

Não importa o tamanho, raça ou nível de agressividade do cão: ele precisa estar de coleira e ser guiado acompanhado pelo seu tutor. Não é porque são permitidos no condomínio que eles podem transitar soltos por onde quiserem, existem limites.

Sujou e limpou

O correto é não permitir que os animais façam suas necessidades dentro do condomínio. Porém, em se tratando de seres irracionais, é impossível prever quando isso irá ocorrer ou proibi-los. Fezes e urina devem ser imediatamente limpas pelo dono do animal e não por funcionários de limpeza do prédio.

Jardim não é banheiro

Lugar para passeio é a rua. Não se deve permitir que cães e gatos ou outros pets utilizem o jardim ou caixas de areia de playground para defecarem ou urinarem. Isso é anti-higiênico e pode propagar doenças.

Trânsito por locais adequados

A entrada, circulação e saída dos animais devem obedecer a regras. Em alguns prédios, esse acesso é feito apenas pela garagem. O elevador indicado para eles é o de serviço.

Não imponha o contato

Se você chama o elevador e ele já está ocupado com alguém, aguarde-o sair para poder entrar com seu animal. Os demais condôminos banir o seu pet do condomínio, mas também não são obrigados a ter contato próximo ele.

Controle o barulho

Cães latem, gatos miam, pássaros piam, enfim, todos os animais emitem som. É da natureza deles, mas cabe ao dono saber controlar o nível desses ruídos para não incomodar a vizinhança.

Controle a agressividade

Nem todos os cães são agressivos, porém algumas raças são mais predispostas a esse comportamento temperamental. Se o seu cão for assim, deve-se utilizar focinheira como medida de segurança.

Cuide da saúde do pet

Cartão de vacinação em dia e hábitos de higiene devem ser rigorosamente mantidos, pois animais de estimação podem transmitir doenças a outros animais ou mesmo a moradores

Por: Cecilia Lima – RP 3268/DRT/PB
Fonte: www.jornaldosindico.com.br

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ENTENDA AS REGRAS DE TRÂNSITO DE VEÍCULOS EM CONDOMÍNIOS

Diversos condomínios de casas ou edifícios são como cidades, possuindo suas próprias vias de trânsito.

Assim, o trânsito interno tem sido um dos grandes transtornos condominiais da atualidade.

Isto porque, equivocadamente, acredita-se que em condomínios não se aplicam as regras de trânsito por tratar-se de propriedade particular.

No entanto, é importante saber que a área destinada à circulação de veículos nos condomínios sujeita-se não só a convenção e regulamento interno, mas também ao Código de Trânsito Brasileiro – CTB, conforme o caso.

Com a instituição da Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência, o CTB alterou o conceito de vias urbanas.

Desse modo, temos que: “são consideradas vias terrestres as praias abertas à circulação pública e as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas.”.(grifamos)

Assim, o trânsito nas vias internas condominiais deve seguir a legislação de vias terrestres.

Logo, uma vez que a maioria dos condomínios tem vias tipo locais, a velocidade máxima permitida é 30 km/h de acordo com a classe da via definida pelo CTB.

Porém, condomínios pequenos, que possuem poucas vagas e veículos, tem apenas vias da classe particular, sendo 10km/h e 20km/h os limites máximos de velocidade permitido pelo CTB.
Já quanto a sinalização, instalação de radares, redutores de velocidade e outros deve haver projeto específico.
Tal projeto deverá ser elaborado por engenheiro da área de tráfego e, após encaminhado para ser aprovado pelo órgão de trânsito local.

Veja que o planejamento e execução do projeto são de responsabilidade condomínio solicitante.

Desse modo, ao órgão de trânsito responsável cabe somente a aprovação do projeto de sinalização apresentado.

Assim, estando a sinalização e equipamentos de medição de acordo com as normas técnicas exigidas, é possível a administração pública aplicar multa de trânsito nos condomínios por serem consideradas vias públicas.

Importante: após aprovação do projeto de seu condomínio, é preciso cautela ao realizar alterações nas vias e sinalizações.

Como vimos, os condomínios também estão sujeitos à fiscalização dos órgãos de trânsito e às suas medidas administrativas.

Logo, respeitar as regras de trânsito é fundamental mesmo tratando-se de via interna condominial.

Todavia, o síndico não tem poder para aplicar multa de trânsito!

Mas, poderá aplicar multas administrativas por infrações de circulação, estacionamento e parada proibida, se houver previsão na convenção e/ou regimento interno.

Ou seja, a multa aplicada pelo síndico não é multa de trânsito e sim multa por infração ao regulamento interno/convenção, embora a origem seja o trânsito interno.

Assim, no caso de condomínios, as penalidades são as oriundas da convenção e regimento interno e devem ser aplicadas pelo síndico/administradora.

Haverá aplicação de multa de trânsito somente quando as vias internas forem passíveis de fiscalização, ou seja, quando classificadas como abertas à circulação.

E para isso, é necessário realização de assembléia, da qual conste em ata a deliberação dos condôminos quanto a aprovação do projeto de sinalização das vias internas condominiais.

Ainda, conforme já mencionado, que o projeto seja submetido a análise e aprovação da autoridade local competente.

Isso porque somente agentes de trânsito tem competência para aplicar as respectivas multas.

Portanto, áreas internas de condomínios devem ser sinalizadas e respeitar as regras da legislação de trânsito.

Fonte: www.jornaldosindico.com.br

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COMO AUMENTAR A SEGURANÇA DO SEU CONDOMÍNIO NO CARNAVAL

A época mais agitada do ano está se aproximando e com ela os condomínios localizados em cidades em que acontecem blocos e festas de carnaval podem trazer alguns prejuízos. Dependendo do tipo de instalação, o entorno de um prédio acaba virando um verdadeiro camarote.

Para que a paz no condomínio seja mantida, todos devem ter respeito e bom senso, zelando pela boa convivência. Mas existem algumas medidas a serem tomadas para evitar que problemas aconteçam. Por isso, é importante se planejar para aumentar a segurança de seu condomínio no período de carnaval. Separamos 5 dicas para você implementar o quanto antes. Confira.

Direcionamento da equipe
A principal forma de garantir a segurança é o trabalho em equipe. Promova um treinamento simples de seus colaboradores, mesmo que de curta duração, com os cuidados que eles devem ter. Aqui vão alguns exemplos que você pode adotar:

Só abrir imediatamente o portão para moradores conhecidos.
Evitar contato direto e fornecimento de informações para desconhecidos.
Jamais ter intervalos de sono durante o expediente.
Estipular horários para o ingresso de prestadores de serviço.
Fazer o cadastramento em caso de hóspedes temporários.
Em condomínios maiores, incentive rondas intercaladas.
Não permanecer em horários impróprios do lado de fora da portaria.
Evitar o uso de smartphones e redes sociais durante o trabalho.

Evite conflitos
Em caso de barulho exagerado ou situações inadequadas com foliões dentro do condomínio, tente contornar da melhor forma possível para que não haja um transtorno maior para os outros condôminos. Lembre-se que as pessoas alcoolizadas estão mais propensas a entrar em conflitos. Caso uma conversa amistosa não resolva o problema, acione as autoridades.

Reforce equipamentos
Além de preparar a equipe, a segurança de seu condomínio no carnaval deve ser reforçada com a ajuda de equipamentos eletrônicos. Se a propriedade já possuir, faça uma revisão destes para garantir que a manutenção esteja em dia e não haja falhas. Reforçar portões e grades, verificar a iluminação das áreas externas e instalar espelhos retrovisores nas garagens também são itens essenciais.

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SAIBA COMO RESOLVER OS 10 PRINCIPAIS PROBLEMAS DE TODO SÍNDICO

Seja no trabalho ou em casa, o convívio entre as pessoas é algo que requer um certo jogo de cintura em algumas situações. No condomínio, essa realidade não é diferente. E adivinha de quem é a função de mediar esses conflitos? Isso mesmo: do síndico.

É preciso sensatez e profissionalismo nessas horas, mas isso não exclui o surgimento desses conflitos. Por isso, o bom mesmo é saber como agir nos 10 maiores problemas que o síndico enfrenta dia a dia.

1- Inadimplência

O caso de inadimplência está entre os mais comuns no condomínio. Não existe uma fórmula exata de como por um ponto final nessa questão. Porém existem algumas medidas que podem ser aplicadas para ajudar a prevenir esse incidente. Observe:

Ofereça descontos para quem pagar com pontualidade;
Estipule uma taxa condominial com uma margem sobre o orçamento mensal;
Trabalhe com um fundo de emergência.

2- Barulho

O barulho com certeza ganha destaque nesse ranking e traz vários desentendimentos entre os moradores.

O ideal é ter uma ação preventiva para esses casos. O síndico deve determinar junto a convenção de moradores o limite máximo de decibéis e determinar períodos de silêncio.

Dentro do regimento interno do condomínio também deve incluir punições para quem desrespeitar as normas.

3- Garagem

Carros maiores que as vagas ou estacionados fora da faixa são um quadro propício a muita confusão.

Sinalizar adequadamente a garagem, investir na demarcação de vagas e iluminação da área de tráfego, evita boa parte desses aborrecimentos.

Investir na comunicação dessas áreas também é outra dica muito importante. Isso vai deixar os moradores sempre em alerta do que deve ser feito para manter um bom convívio.

 4- Animais

Os animais domésticos são a paixão da família brasileira. É isso que mostram os dados mais recentes do IBGE, 2013. São 132 milhões de pets no país, o que coloca o Brasil no 4º lugar com a maior população de animais de estimação do mundo.

Mas o grande desafio é: Como cuidar desses animais dentro do condomínio?

Hoje não se pode mais proibir a presença de cães e gatos dentro do condomínio. Isso se deu, após uma jurisprudência ter consolidado que é direito do condômino ter a posse de animais no interior de qualquer unidade habitacional, mesmo em casos de haver proibição exigida pelo condomínio.

Entretanto, é necessário ter regras para um relacionamento saudável entre os moradores. Veja algumas:

Determinar espaços e horários dentro do condomínio para a circulação dos animais;
Uso de coleiras;
Notificar com advertência seguida de multa para o barulho contínuo dos animais dentro da unidade condominial.

O importante é que os animais não interfiram no bem-estar dos moradores.

5- Desentendimentos

As discussões entres os condôminos podem ter vários motivos: barulho, localização de vagas ou animais de estimação.

Para isso, é preciso respeito e bom senso entre a comunidade. A resolução de conflitos nem sempre é fácil e, quanto mais demora para ser resolvido, mais grave ele se torna.

No caso da necessidade da intervenção do síndico nessas situações, será necessário muito profissionalismo.

6- Fundo de reserva

A criação desse fundo deve ser reservado apenas para casos de emergência e terá que ser recomposto logo após a sua utilização.

A convenção condominial determina que esse fundo deve representar um percentual da taxa do valor do condomínio – normalmente entre 5% e 10%. Sendo indicado mantê-lo numa conta separada para melhor administrá-lo.

7- Segurança

A insegurança é algo que parece não ter mais controle. Assaltos em bancos, casas e condomínios são frequentes. Por isso, é preciso evitar que isso aconteça.

Um sistema de segurança completo, com alarmes, câmeras de segurança e portões automatizados são essenciais para a segurança do local.

Escolher uma empresa idônea pode ser a solução para minimizar os riscos do seu prédio.

 8- Aprovação de reformas

É quase impossível reunir todos os condôminos em assembleia, o que dificulta a aprovação das reformas.

Portanto, investir na impressão de folders informativos falando da importância de comparecer às reuniões é ótima opção para o síndico. Além de enviar para todos os moradores uma pauta dos assuntos que serão abordados na reunião.

9. Nenhum condômino disposto a ser síndico

Por ser uma atividade multifacetada e que demanda uma grande responsabilidade, muitos moradores não querem assumir esse papel.

Nessas horas, talvez a solução seja contratar um síndico profissional.

10. Contabilidade

Dedicar-se a gestão do condomínio e a suas múltiplas tarefas é quase uma missão impossível. Por essa razão, muitos síndicos pedem o auxílio de uma administradora.

A empresa escolhida em assembleia ficará responsável por toda parte financeira do condomínio.

Buscar apoio de uma empresa capacitada pode ser a solução para os problemas financeiros do seu condomínio.

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ZELADOR E PORTEIRO: ENTENDA A DIFERENÇA

O condomínio não é feito apenas por síndico e condôminos, ele inclui também uma equipe de funcionários a serviço do patrimônio coletivo. Nesse contexto, dois profissionais específicos são de extrema importância para a rotina do condomínio: são eles o porteiro e o zelador.

Algumas pessoas costumam confundir quais são as atribuições de cada um deles e muitas vezes julgam mal por não atenderem a expectativas criadas equivocadamente. Ao síndico, sobretudo, cabe a obrigação de saber distinguir as atribuições de cada trabalhador para não praticar desvio de função, o que pode gerar encargos trabalhistas posteriores, inclusive.

O porteiro, conforme já sugere o nome, é o funcionário que administra a portaria do prédio. A ele cabem as seguintes atribuições: fiscalizar o acesso de visitantes e prestadores de serviço previamente autorizados; controlar o acesso de veículos garantindo abertura e fechamento dos portões, receber e separar encomendas e correspondências dos moradores; cumprir as ordens do síndico ou zelador, bem como transmitir a eles as ocorrências e reclamações do registradas no seu turno de serviço.

É importante investir na contratação de profissionais experientes no serviço de portaria e também em treinamento contínuo desses funcionários, de modo a transmitir uma boa imagem uma vez que eles são o cartão de visitas do condomínio. Além disso, os porteiros carregam uma grande responsabilidade relacionada à segurança do prédio, portanto precisam saber agir da forma mais cautelosa em seus postos de trabalho.

O zelador, por sua vez, está em uma hierarquia superior ao porteiro. Ele é a segunda pessoa após o síndico, pois é ele quem coloca em prática as determinações do administrador na prática. Esse profissional exerce um papel de coordenador dos demais funcionários do edifício, repassando a eles as suas obrigações e fiscalizando o trabalho de todos. Seu trabalho, como o nome sugere, é zelar pelo patrimônio, garantindo a obediência ao Regimento Interno nas normas de conduta entre condôminos e cuidando da manutenção da estrutura física do condomínio.

Além do próprio síndico, é importante que cada condômino conheça quais são as reais atribuições de cada um desses funcionários. Sob nenhuma hipótese é aceitável que o porteiro ou zelador preste serviço a um morador do prédio em seu horário de trabalho. “Pequenos favores” como carregar compras, vigiar crianças ou animais de estimação, fazer reparos elétricos ou hidráulicos nos apartamento, dentre outros pedidos “inocentes” devem ser evitados ao máximo e punidos, quando necessário. O funcionário jamais deve negligenciar suas atividades em horário de expediente.

Fonte: www.jornaldosindico.com.br

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OS SETE PECADOS COMETIDOS POR PORTEIROS

Os sete pecados cometidos por porteiros

Vigilante, responsável e discreto. Essas são três das principais características que se busca em um porteiro. Ele é um profissional de suma importância para o condomínio e dentre suas funções estão: controlar o acesso ao interior do prédio e receber correspondências. Alguns maus hábitos podem colocar em xeque o serviço prestado por esse funcionário e, como consequência, trazer prejuízos ao condomínio. Elencamos nesse texto sete pecados cometidos por porteiros que devem ser abolidos.

 1º – Abandonar o posto de trabalho: Falta gravíssima. O porteiro jamais deve se ausentar da guarita durante seu turno. Nesse ponto, cabe fazer um contraponto: há ocasiões em que os próprios condôminos solicitam a ajuda do porteiro para alguma tarefa fazendo com que ele se afaste do posto de trabalho. Isso deve ser terminantemente proibido e os moradores devem ser conscientizados acerca dessa conduta errada.

 
2º – Desatenção: Nesse pecado estão incluídos os hábitos de dormir durante expediente, assistir a televisão, ficar usando celular (para conversar ou navegar na internet), manter conversas prolongadas com condôminos ou outros funcionários. O porteiro deve estar sempre alerta e observando o que se passa ao seu redor, seja no lado externo do prédio ou em seu interior através do sistema de câmeras.

 
3º – Liberar acesso de carros/pedestres indevidos: A cena é comum em alguns condomínios: um carro vai se aproximando da garagem e o portão já se abre sem que o motorista se identifique. Essa falha abre uma grande lacuna na segurança do prédio e pode colocar criminosos para dentro dele. O porteiro só deve liberar a entrada de veículos cadastrados ou quando o condômino autorizar expressamente a entrada de um visitante, especificando o nome dele e as características do carro. O mesmo se aplica aos pedestres: eles devem dizer o nome, aguardar que o porteiro interfone para o morador, e só depois da autorização a entrada é permitida.

 
4º – Deixar garagem aberta: Um condômino saiu e se esqueceu de fechar o portão. O próprio porteiro abriu a entrada da garagem para algum veículo sair e se esqueceu de fechar. Está havendo retirada de lixo pela garagem. Essas são algumas situações em que se abre uma porta escancarada ao perigo externo. Para não deixar o prédio vulnerável, o porteiro deve ser extremamente cuidados com o portão da garagem.

 
5º – Permitir a entrada de entregadores: Esse também é um pecado cometido juntamente a alguns condôminos que solicitam a subida do entregador, o que deve ser evitado. A encomenda deve ser entregue na portaria, onde deve permanecer até que alguém vá buscá-la.
 

6º – Falta de treinamento: Essa falha pode ser mais atribuída ao síndico que não investe num bom profissional. O porteiro deve ser orientado sobre o uso dos equipamentos que fazem parte das atribuições dele, sobre as regras do condomínio e também sobre como agir em emergências.


7º – Fazer fofoca:
 Esse pecado não prejudica a segurança do prédio, mas é algo extremamente deselegante e reprovável. O porteiro deve zelar sempre pela discrição

Fonte: www.jornaldosindico.com.br

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TERCEIRIZAR A PORTARIA É UMA BOA SOLUÇÃO?

A terceirização é um dos grandes dilemas da vida de todo síndico: afinal, o que é melhor? Terceirizar ou ter funcionários próprios? As opiniões são as mais diversas possíveis. Alguns profissionais adoram os terceirizados, outros odeiam. Alguns acham que é uma grande economia. Outros, um grande prejuízo. A verdade é que, quando se trata desse assunto, não tem manual de instrução. Depende do que se encaixar melhor com cada condomínio, ainda mais quando se trata da portaria.

A portaria e os porteiros são (ou pelo menos deveriam ser) uma das maiores preocupações de todos os síndicos, pois representam o “serviço” ou a “função” mais importante de todas, já que é na portaria que se determina a entrada e a saída de todos os moradores e visitantes. Em outras palavras, é na portaria que o condomínio garante a segurança de todos os condôminos.

E nessa hora, o que é melhor? Marinice Correa Ribeiro é síndica há três anos do Condomínio Residence Mont Blanc, de 52 unidades, localizado em Vargem Pequena. Assim que assumiu o mandato no edifício, administrado pela APSA, ela optou imediatamente pela terceirização dos porteiros. “Eu decidi isso, principalmente por causa da segurança. Não estávamos satisfeitos com os porteiros próprios e temíamos que isso pudesse nos trazer problemas futuros com o acesso de estranhos ao condomínio. Então, optamos por terceirizar, pois esse tipo de mão de obra costuma ser bem mais treinada e capacitada, e realmente, estávamos certos”, diz ela.

Marinice conta que, de início, fez algumas pesquisas, orçamentos e acabou optando por uma empresa menor. “Sofremos um pouco no começo até nos adaptarmos totalmente e até encontrarmos uma equipe de funcionários ideal, especialmente na portaria, porque também terceirizamos ao mesmo tempo os serviços de limpeza. Mas com o tempo fomos equilibrando isso e, há dois anos temos os mesmos funcionários, uma equipe parceira e muito profissional. Agora, nos sentimos mais tranquilos. Na minha opinião, os terceirizados são mais dedicados. Pelo menos foi a experiência que tive”, conta Marinice, explicando ainda que a decisão foi apresentada aos conselheiros logo após sua eleição e, de prontidão, eles também concordaram. “Eles estavam vendo que ter funcionários próprios não estava dando certo, era muito custoso e todos os percalços de uma empresa, como encargos, décimo terceiro etc., eram administrados por nós e sempre tínhamos problemas. Mesmo quando eu ainda era moradora, já havia sugerido a terceirização dos porteiros”, explica.

A síndica comenta ainda sobre outro tema importante: o custo. “O custo de ter um terceirizado é um pouco maior sim, porém, mesmo pagando um pouco mais, e nem é tanto assim, vale a pena. Enquanto síndicos, temos que ser práticos e com funcionários terceirizados, nós tiramos do condomínio muitas responsabilidades. Além disso, quando o funcionário adoece ou entra de férias, ele pode ser substituído, e nós não ficamos sem o serviço”, conclui.

A verdade é que a terceirização de serviços se tornou uma das formas de trabalho que mais crescem, especialmente após as recentes mudanças nas leis trabalhistas. Nos dias de hoje, há uma enorme possibilidade de se terceirizar quase tudo: segurança, portaria, recepção, limpeza, transporte, logística, entre outras áreas. Segundo dados da Rais 2013 (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho do Brasil, os trabalhadores terceirizados representavam 26,8% do mercado formal, totalizando 12,7 milhões de assalariados.

A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO

Não é nenhuma novidade que os síndicos precisam cada vez mais de profissionais bem capacitados para garantir a segurança de todos. Terceirizados ou não, é muito importante que os porteiros frequentem cursos e capacitações constantemente, e que saibam lidar com situações de risco, além de serem agradáveis e bons na comunicação e no relacionamento interpessoal com os condôminos.

“Quase em sua totalidade é difícil ver hoje um profissional executando este tipo de serviço sem conhecimentos básicos de tecnologia, por exemplo. Digo tecnologia por conta do fácil acesso que as pessoas possuem em adquirir um telefone com internet, e claro, muitas das comunicações, hoje em dia, são feitas por WhatsApp e outras ferramentas”, agrega.

“Já falando em treinamento, é importante manter os colaboradores bem treinados para a continuidade e sucesso de qualquer segmento. Creio que a primeira possibilidade de treinamento para este profissional é de fato oferecer-lhe na iniciação na própria empresa palestras práticas de qualidade. Os treinamentos devem estar associados ao atendimento, comunicação corporal e oratória. Sabemos que muitas empresas não treinam seus colaboradores, devido ao elevado custo que remete o tema. Entretanto, é de extrema necessidade a implementação e investimento interno para que lá na frente, a empresa e o condomínio não paguem por esse despreparo”.

Os empregados das empresas contratadas devem prestar contas ao seu empregador, ou seja, à empresa contratada e o síndico deve e pode fazer a fiscalização do serviço realizado pela empresa terceirizada, como por exemplo, atraso na chegada ao serviço e falta de cumprimento exato das funções. Se o serviço não saiu como previsto, o síndico deve solicitar que a empresa substitua o funcionário. É prudente, ainda, evitar a subordinação direta com os funcionários da empresa contratada, para não caracterizar vínculo empregatício entre o condomínio e o funcionário da empresa, especialmente quando se trata de porteiros, que são os funcionários que mais estão presentes no dia a dia do síndico.

JUSTIFICATIVAS PARA TERCEIRIZAR

A advogada Jéssica Souza, da Coelho, Junqueira & Roque Advogados, diz que um dos pontos essenciais para qualquer condomínio que pretende terceirizar um serviço tão importante como o da portaria, é, primeiramente, avaliar as necessidades e as consequências dessa terceirização para o ambiente específico do condomínio.

A terceirização tem que estar de acordo com a necessidade e também é um tema que precisa da aprovação de todos em assembleia, ou pelo menos dos conselheiros. A profissional dá ainda outra dica. “Orientamos que o condomínio observe sempre as alterações na Lei de Terceirização, que foi promulgada em março de 2017, e que preze principalmente pela contratação de empresas idôneas. É importante contar com auxílio na fiscalização do contrato de prestação de serviços para tentar evitar uma futura condenação subsidiária em reclamações trabalhistas”.

O síndico, na contratação de um fornecedor, qualquer que seja, deve tomar várias cautelas, basicamente de pesquisa e checagem da empresa contratada e dos sócios. No caso de contratação de fornecedor de mão-de-obra terceirizada, deve solicitar uma cópia do contrato social, checar sua regularidade perante a Receita Federal e INSS. Verificar referências e, se possível, fazer uma visita à sede da empresa. Confira se os funcionários estão registrados conforme regem as leis trabalhistas, com registro em CPTS. Solicite uma certidão negativa da empresa perante o FGTS e o INSS.

 “Hoje, há uma tendência a esse aumento, principalmente por conta dos custos. Ter terceirizados reduz a cota extra de fim de ano, fora que o condomínio se vê livre das ações trabalhistas. E hoje temos um componente importante nessa história, o e-social. O e-social é um informe imediato, que deve ser emitido ao governo com toda a transação profissional dos funcionários. Todos os contadores estão adotando esse sistema. Com isso, a contabilidade passa a cobrar mais também. É diferente de contratar um terceirizado. A própria empresa já faz tudo isso”, afirma.

Fonte: www.revistasindico.com.br

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SEGURANÇA ELETRÔNICA: O FUTURO DOS CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS

Com a violência aumentando todos os dias no Brasil, é difícil se sentir seguro e ter um sono tranquilo durante a noite, não é mesmo? Antes, a violência que ocorria, majoritariamente, nas ruas de algumas cidades do país, é encontrada em qualquer parte, independente do estado ou município. Por isso, cresce cada dia mais o número de pessoas que buscam sistemas eletrônicos de segurança para tentar inibir a invasão de ladrões em suas residências.

Todo o sistema de segurança que envolve a segurança eletrônica se dá pelo avanço da tecnologia, que cria cada vez mais mecanismos para garantir a sua segurança e dos seus familiares. Câmeras de monitoramento, alarmes, portões eletrônicos, cerca elétrica, leitor biométrico, sistema de controle de acesso, portas automáticas são alguns dos sistemas de segurança eletrônica proporcionados graças ao avanço tecnológico. 

Todos esses sistemas permitem mais proteção e tranquilidade para você, morador de condomínios residenciais. Principalmente pelo monitoramento feito no vai e vem de pessoas, carros e prestadores de serviço no espaço, essas tecnologias são aliadas na hora de monitorar o ambiente. E como a proteção e segurança são fatores muito visados pelos moradores que estão em busca de um novo condomínio, o investimento em segurança eletrônica é a tendência para o futuro dos condomínios residenciais.

Investir em segurança nos condomínios residenciais não é algo novo, até mesmo porque a violência é presença constante no nosso dia a dia. Há algum tempo atrás a segurança dos condomínios residenciais era feita por empresas contratadas pelos condôminos, sendo necessário a presença física de funcionários para fazer a ronda e vigilância. Hoje, isso é coisa do passado!

As novas formas de segurança, agora eletrônicas, surgem como forma de as empresas especialistas no assunto se reinventarem e aderirem a tecnologia como aliada. A tecnologia trouxe à segurança eletrônica, uma alternativa mais segura, confiável e prática para os condomínios residenciais.

E você sabe quais são as tendências de segurança eletrônica no mercado hoje? O grupo Portal Serviçosl apresenta um pouco sobre os sistemas que você encontra na empresa.

Sistema de alarme

O alarme sonoro é essencial para inibir a ação de invasores em condomínios residenciais. Os modelos disponíveis são práticos e facilmente integráveis a um projeto maior de segurança.

Cerca elétrica

Também muito utilizado em condomínios residenciais, a cerca elétrica consegue impedir a invasão por cima dos muros que cercam a propriedade. O uso é bem simples, contribuindo tanto em condomínios que não contam com porteiros e vigias, como permitindo que naqueles que os têm, esse recurso humano importante possa ficar com sua atenção mais voltada para os acessos principais, como portas e portões.

Câmeras de segurança

A identificação visual é uma grande forma de prevenção. Além de inibir a ação de bandidos, são perfeitas para auxiliar em caso de perdas ou acidentes. Elas podem integrar um projeto mais complexo de CFTV (circuito fechado de televisão) para monitoramento em tempo real, ou mesmo atuarem apenas captando e gravando imagens externas e internas do condomínio.

Portaria Inteligente

É uma ótima aliada no controle de quem entra e sai do condomínio. Além disso, contribui também para a comunicação da portaria com os moradores, aumentando a sensação de segurança dos condôminos.  

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CONHEÇA A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE ACESSO PARA CONDOMÍNIOS

A violência cresce cada vez mais no Brasil. Todos os dias nos deparamos com alguns relatos ou notícias sobre assaltos, roubos e sequestros. Diferente do que ocorria há alguns anos, acreditávamos que a violência ocorria apenas nas ruas, mas, hoje, infelizmente, o lugar onde tínhamos segurança, as nossas casas, também fazem parte desse índice.

Por isso, como forma de garantir mais segurança para casas, prédios e, principalmente, condomínios várias medidas foram tomadas, uma delas é o controle de acesso. Que nada mais é do que um aparelho que possibilita registro das movimentações de entradas e saídas do condomínio, tanto para acesso interno e externo. O controle de acesso pode ser feito através de biometria, cartões magnéticos, reconhecimento facial ou senha. No mercado, existe um para cada situação. 
 
No caso do controle de acesso para os veículos, ele pode ser feito a partir de controles remotos atrelados à placa, modelo de veículo e morador. Assim, ao acionar o controle, um painel indica as informações dos moradores ou visitantes, que devem ser confirmadas. Somente após as confirmações, a entrada é autorizada, garantindo mais segurança e controle do fluxo de carros.  O uso da tecnologia facilita cada vez mais esse trabalho, o cadastro de moradores, visitantes, por exemplo, podem ser feitos também através de softwares, que registram as fotos e os horários de entrada e saída das pessoas.
 
Esses métodos de controle de acesso são muito eficientes em lugares onde há um grande fluxo de pessoas, assim como os condomínios, em que é essencial saber quem entra e sai do local. Mas para conseguir ter um bom resultado na utilização do controle de acesso é preciso ter em mente algumas características como: um levantamento das condições de segurança do bairro, levantamento das entradas e saídas de pessoas, quais os pontos vulneráveis do condomínio, mesmo com a existência de muros e cercas, além da rotina do condomínio.

Por fim, vale ressaltar que o controle de acesso é um sistema que trabalha integrado com outras formas de garantir a segurança dos moradores. Para isso é preciso a instalação de equipamentos adequados para o condomínio, com a inclusão de câmeras de monitoramento, portas e portões automáticos, iluminação apropriada, sistema de circuito interno de TV, interfone, fechaduras eletromagnéticas, fechaduras eletroímãs, entre outros.

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ESCOLHA CORRETA DE ÁRVORES EVITA DANOS NO EDIFÍCIO

Elas podem ser frondosas e floridas. Proporcionam a sombra nos dias ensolarados de verão, e muitas dão frutos saborosos. As árvores são, sem dúvida, espécies de plantas que enfeitam qualquer condomínio, mas sem os cuidados preventivos, podem causar danos.

 É muito comum encontrar condomínios com jardins bem cuidados, com grande variedade de plantas, que normalmente são mantidas por um jardineiro. No entanto, algumas espécies, apesar de chamarem muito a atenção pela beleza, não são apropriadas para condomínios.

 De acordo com o engenheiro agrônomo e paisagista Márcio Atalla, é preciso que síndico e moradores procurem conhecer as espécies antes de optarem pelo plantio. Em alguns casos, árvores de grande porte podem até danificar a estrutura dos prédios ou da rede elétrica. É o caso do fícus, da palmeira imperial e da quaresmeira. São árvores muito bonitas, mas que pelo tamanho – a palmeira pode atingir até 15 metros -, somente são apropriadas para espaços muito grandes, o que é cada vez mais difícil de se encontrar nas grandes cidades.

 De acordo com Márcio, o ideal seriam os arbustos ou árvores de pequeno porte. “Um exemplo é o flamboyant mirim, que geralmente tem de três a cinco metros. Não atinge a rede elétrica”, diz ele. Márcio também recomenda a contratação de um profissional que conheça bem as espécies adequadas a cada espaço. “Com o jardim a preocupação é lá na frente. Muitas árvores não são plantadas adequadamente. Aí é que acontecem os problemas no condomínio, de galhos quebrarem janelas ou as raízes perfurarem o solo e danificarem a garagem. E aí, para consertar fica muito mais caro. É preferível gastar um pouco mais para ter responsabilidade na formação do jardim”, alerta.

 Manutenção – De acordo com Márcio, a poda geralmente é feita após a floração, que pode ser no fim do inverno ou início da primavera. E é aí que entra um importante detalhe. A poda, além de seguir as características de cada árvore também deve respeitar a legislação municipal.

 Segundo o engenheiro florestal da secretaria municipal de meio ambiente, Agnius Rocha, qualquer retirada ou poda de árvores em terreno particular precisa de autorização. “O pedido pode ser feito na regional onde a pessoa mora. O engenheiro avalia a situação da árvore e a argumentação de quem solicitou”, afirma. Em todos os casos, é exigida a abertura de processo, com uma série de documentos. Para o condomínio é necessária a apresentação da ata da assembleia que concordou com a retirada da árvore. Agnius explica ainda, que as regionais também costumam aceitar abaixo-assinados no lugar da ata.

 Depois de iniciado o processo, é dado um prazo de cerca de 10 dias para a resposta da prefeitura. Entre os critérios analisados para a poda ou retirada total da árvore estão a espécie, onde ela está plantada, qual o incômodo ou o potencial de incômodo (projeção para o futuro próximo) que ela causa. Até os fatores emocionais sobre os moradores do prédio são observados, além é claro, das condições de segurança, como a sombra a noite, que pode esconder um criminoso. Uma vez autorizado, é o condomínio que deve arcar com os gastos do corte e da retirada do tronco.

 Lei – A prefeitura também observa a legislação estadual que protege algumas espécies antes de autorizar a poda ou a retirada. São os casos do ipê amarelo, do pequi e da araucária, mais conhecida como pinheiro brasileiro. Nesses casos, o corte só é permitido se as árvores estiverem colocando em risco a segurança das pessoas.

 Outra norma que entrou recentemente em vigor é a deliberação normativa 67, que determina a compensação ambiental. A nova regra diz que para cada árvore cortada na capital mineira, outra deve ser plantada. No entanto, segundo Agnius, a regra só vale para empreendimentos, como a construção de edifícios.

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Via pública

 Há algum tempo, toda vez que chove ou venta forte em Belo Horizonte, o Corpo de Bombeiros registra significativo número de queda de árvores. Em janeiro deste ano, uma espécie de grande porte caiu em plena avenida Brasil, região centro-sul, congestionando o trânsito por horas. Foram necessários dois dias para que todos os galhos fossem removidos. Ocorrência mais grave aconteceu no Barreiro. Uma árvore que estava dentro do hospital Júlia Kubstchek caiu sobre uma guarita e matou três pessoas que se abrigavam da chuva.

 Quando o cidadão perceber que uma árvore está em risco, pode ligar para a prefeitura e solicitar a vistoria. “As regionais fazem vistorias periódicas, mas a população pode solicitar a visita do engenheiro em caso de risco no serviço de atendimento do cidadão ou nas centrais de atendimento das regionais”, explica o engenheiro florestal da secretaria municipal de meio ambiente, Agnius Rocha. Neste caso, o poder público arca com todos os gastos.

By Fonte: http://www.jornaldosindico.com.br.

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NÃO HÁ SÍNDICO… E AGORA?

Uma situação frequente que acaba gerando muitas discussões no condomínio é a entrega do cargo de síndico. Depois de cumprido o mandato, normalmente é a vez de um novo morador assumir o posto. E é aí que mora o problema. Em muitos casos, ninguém quer ser síndico. As alegações quase sempre são as mesmas: falta de tempo, cobranças, indisposição com os vizinhos e falta de conhecimento para organizar o prédio.

Quando se chega a um impasse, o conselho dado por administradores e advogados é a contratação de um síndico profissional. De acordo com o advogado especializado em direito condominial, Rômulo Gouveia, este é o único caminho para resolver o impasse quando ninguém quer se responsabilizar pelo condomínio.

 Neste caso, muitas vezes a assembleia rejeita a proposta por implicar em aumento de gastos e consequentemente, aumento na taxa de condomínio. “Mesmo assim, a contratação pode ser feita, porque o síndico tem autonomia. Mas precisa ter uma pessoa do prédio para ser uma ponte entre o condomínio e o profissional. Pode ser o conselho fiscal ou uma pessoa que seja eleita como síndico, mas apenas para acompanhar o trabalho do profissional”, explica o advogado.

Apesar de comum, o dr. Rômulo diz que a falta de voluntários para assumir o cargo de síndico não precisa da Justiça para ser resolvida. Enquanto o síndico profissional não é contratado ou outro condômino é eleito síndico, o síndico que quer deixar o cargo continua respondendo pelo prédio.

By Fonte: http://www.jornaldosindico.com.br

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PORTARIA ELETRÔNICA E PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA: POR QUE ESSAS DUAS ESTRATÉGIAS DEVEM SER

Seja em casas, condomínios ou empresas, ninguém abre mão da segurança. Por muitos anos foi comum observar uma equipe de porteiros em prédios e um grupo de seguranças em empresas. Com o avanço tecnológico, opções como a portaria eletrônica começaram a surgir e trouxeram ainda mais reforço. Independente da medida, todos cumprem papéis fundamentais na garantia da preservação da vida e do patrimônio dos contratantes.

A tecnologia, responsável pelo advento da portaria eletrônica e seus controles de acesso, é considerada parte importante no crescimento da segurança aliada à praticidade e conforto. O uso de câmeras, circuitos fechados de TV e dispositivos de controle de entrada e saída de pessoas dispensaram o serviço de profissionais de segurança no local, o que trouxe a vantagem da redução de custos.

No entanto, é favorável contar com as duas opções simultaneamente. O caráter prático de uma portaria eletrônica com central de monitoramento e a presença humana que garante a permanência do funcionamento em caso de falhas é o equilíbrio perfeito para assegurar a proteção de empreendimentos residenciais e comerciais.

Abaixo listamos algumas características vantajosas da utilização de uma portaria eletrônica e de profissionais de segurança. Assim, você poderá ver como cada um traz suas particularidades que se juntam em prol de um objetivo comum.

 

Portaria eletrônica

Como já citamos, a portaria eletrônica é uma função pautada no uso de altas tecnologias. Câmeras de alta qualidade e com sensores infravermelho e controles de entrada biométricos ou por tag são alguns exemplos dos equipamentos mais vistos. No caso de condomínios, centrais de monitoramento normalmente administram o trabalho e prestam suporte em tempo integral.

Além da observação ao vivo, serviços eletrônicos de portaria permitem a checagem dias depois, o que pode se provar muito útil em casos mais graves de invasão e roubo. Conferir dados posteriormente possibilita também a elaboração de índices e relatórios referentes à quantidade de liberações efetuadas em um determinado período de tempo. Isso ajuda no controle e mantém a ordem.

Uma vantagem especialmente boa de uma portaria eletrônica é o fato da disponibilidade nas 24 horas do dia. Porteiros físicos precisam fazer rondas regularmente, assim como ir ao banheiro. Ambientes eletronicamente equipados não correm maiores riscos nesses momentos, visto que a equipe encarregada conta com várias pessoas.

 

Profissionais de segurança

Solução altamente comum anos atrás e ainda implementada em condomínios, o uso de profissionais físicos é uma opção consagrada e muitas empresas, ainda hoje, oferecem a terceirização do trabalho de porteiros.

Em condomínios, a presença humana no espaço de entrada e saída de moradores e visitantes é benéfica, pois os porteiros são os responsáveis por receber as pessoas e dar orientações quando necessário. Eles também monitoram os riscos e podem atestar com mais eficiência uma situação de perigo e, consequentemente, agir no combate do mesmo.

Já no caso de empresas, seguranças são fundamentais. Nas horas de fechamento de caixa, por exemplo, a presença desse tipo de profissional intimida criminosos e evita apuros. Seguranças treinados também possuem capacidade de reação rápida e estão prontos para o enfrentamento em cenários mais graves.

 

Fica claro que as duas opções têm características e vantagens únicas, apresentando competência de maneiras diferentes. Contudo, apenas com a utilização de ambas o nível de proteção é elevado ao máximo.

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COMO ESCOLHER AS CÂMERAS PARA O CFTV DE SEU CONDOMÍNIO?

A violência cresce a cada dia no Brasil, não é mesmo? Diariamente nos deparamos com notícias sobre assaltos, roubos, furtos. Por isso, para que consigamos nos sentir um pouco mais seguros é preciso investir em diferentes tipos de aparelhos de segurança, seja nas nossas casas, empresas ou condomínios.

Dados de uma pesquisa revelaram que o setor de segurança, principalmente eletrônica, cresceu, em média, 8%  no país, em 2017. Isso deve-se ao aumento significativo da violência urbana nas ruas de nossas cidades e o avanço da tecnologia, que traz equipamentos cada vez mais modernos e com um excelente custo/benefício.

Quando falamos em sistema de segurança para condomínios, o Circuito Fechado de TV (CFTV) é uma das opções mais utilizadas e adequadas, já que permite, através de um conjunto de câmeras, capturar e transmitir imagens de tudo que acontece ao redor e dentro do condomínio, facilitando, assim, a identificação dos moradores e a entrada de visitantes. Tudo isso com a instalação das câmeras em lugares estratégicos.  

Por isso, se você é morador ou síndico de algum condomínio, mas ainda tem dúvidas de que tipo de câmeras CFTV é a mais adequada, dicas de quais câmeras você encontra no mercado e as suas funcionalidades. Para isso, o primeiro passo e mais importante é encontrar uma empresa confiável, que tenha bons equipamentos e dê suporte na instalação e no uso de cada solução, além de garantir um pós-venda em caso de problemas nos produtos.

Câmeras de Infravermelho

As câmeras de infravermelho são umas das mais utilizadas e encontradas em residências e condomínios. Elas contam com imagens coloridas e de alta definição, ideais para capturar imagens durante a noite, pois são indicadas também para ambientes de pouca luz. Nestes casos, as imagens coloridas ficam pretas e brancas, mas mantém a qualidade, ou seja, uma nitidez bem superior à que os olhos humanos enxergam em ambiente de pouca ou nenhuma luz. Por fim, as câmeras de infravermelho são essenciais para suportar diferentes temperaturas, aceitando perfeitamente mudanças climáticas. Ideal para ambientes externos e internos dos condomínios.

Câmeras AHD

As câmeras AHD são indicadas também para o CFTV de condomínios, isso porque ela conta com uma alta tecnologia, a partir do uso de infravermelho, que se adapta facilmente a qualquer necessidade de segurança que seu condomínio precisar.  Além disso, elas usam da mesma estrutura de cabeamento das câmeras analógicas, o que colabora com o upgrade dos sistemas mais modernos, assim como as câmeras AHD.  As câmeras AHD possuem: sensores digitais, índice de alcance elevado e máscara de privacidade.  

Câmeras Pan Tilt com Zoom (PTZ)

Essas câmeras são controladas por joystick ou pelo DVR e permitem movimentos para cima, para baixo, esquerda direita e também zoom, ideais para condomínios, pois permitem uma melhor visualização do que acontece ao redor e dentro do condomínio.  Elas permitem também focar grandes distâncias sem perder a qualidade da imagem, além de permitir rondas com áreas predefinidas.
Vale lembrar que, quando for escolher e instalar um sistema de CFTV no seu condomínio é fundamental optar por câmeras de alta resolução, que possibilitem uma maior qualidade de equipamentos, pois assim garantem mais detalhes na hora de capturar os detalhes das imagens.  

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